Quanto vale o seu tempo?

Numa bela noite entediante da minha última semana de férias, resolvi procurar um filme na Netflix. Depois de me frustrar com as opções de filmes na parte de comédia romântica (ou já tinha visto ou não me interessava – sou muito viciada em filmes desse gênero), resolvi procurar em outras categorias e achei “O preço do amanhã” (e acabei soltando um risinho porque lembrei de um vídeo da Jout Jout que fala sobre esse filme).


Apesar de o filme parecer um pouco zoado, pelo que vi no vídeo dela (inclusive, Jout Jout, saiba que você é uma das minhas pessoas preferidas nessa internet inteira <3), resolvi dar uma chance porque ao mesmo tempo parecia ter um roteiro bem inteligente e que te fazia refletir sobre as coisas da vida. E, bem, não me decepcionei.

Os protagonistas são Will (Justin Timberlake – um ótimo motivo para assistir ao filme) e Sylvia (Amanda Seyfried – outro ótimo motivo para assistir ao filme). Na história, o tempo é uma moeda de troca. Se você tem tempo, você vive para sempre. Se você não tem, você morre. Você paga seu café com tempo, assim como bebidas no bar, passagem de ônibus etc. O tempo é algo extremamente valioso para os pobres, que vivem com seu tempo sempre no limite (o salário também é pago com tempo), já os ricos sempre têm tempo de sobra pra gastar com festas, carros importados e apostas em cassinos. A frase “tempo é dinheiro” é elevada ao grau mais literal possível.

No final, fica a reflexão: quanto vale seu tempo? Com o que você o gasta? Você tem gastado ele da maneira mais prudente, com o que gosta e com quem ama? Vale a pena gastar seu tempo com o que não gosta e com pessoas que só te fazem mal? Será que teria um jeito de gastar seu tempo de forma mais proveitosa? Pense no seu tempo como a coisa mais valiosa que você tem. Considere que é mais valioso que dinheiro, que na verdade é só um papel para o qual a sociedade deu um valor. Gaste sabiamente o seu tempo. Ele vale a sua vida inteira.

Resumindo... ASSISTAM!

Um beijo grande,
Mari

Reflexão sobre mudanças drásticas inesperadas

Olá, gente bonita que acompanha o blog! Finalmente decidi tirar a poeira daqui, depois de meses sem conseguir escrever nada pra cá.


Acontece que isso tem um motivo, e é sobre esse tema que vim falar hoje.

Desde que me entendo por gente, sempre gostei de ler e escrever. Era tudo que eu gostava de fazer no tempo livre. Lia qualquer livro da estante e escrevia sobre qualquer coisa que me viesse à mente. Foi por isso que quis cursar Letras: pra que eu pudesse melhorar minhas habilidades, ler mais coisas que me acrescentassem e me sentir mais profissional pra entrar no mercado de trabalho.

Bom, eu estou no sexto período agora, e realmente aprendi bastante sobre a área, expandi muito os meus horizontes, mas com o tempo fui perdendo o prazer no que mais gostava de fazer, o que foi um efeito contrário do que eu esperava quando comecei a faculdade. Ler se tornou obrigação e escrever agora é algo que, só de pensar, minha criatividade parece evaporar. Essa sensação de obrigação me fez perder quase que totalmente o interesse por esse tipo de coisa porque só consigo pensar em faculdade, o que me desanima. Antes, nas férias, eu lia uns 3 livros e escrevia sobre várias coisas por diversão. Agora, se pego um livro só pra ficar entretida, já é muita coisa. E sempre procuro livros leves, que não sejam difíceis de entender, pra tirar da minha cabeça que leitura é só aquela linguagem difícil com a qual me deparo quando estudo. Isso tem feito com que eu não tenha me sentido tão bem comigo mesma, e não consigo sair desse ciclo.

Sempre sonhei em ser escritora e viver disso, mas agora, com essa mudança instalada na minha vida, só consigo me ver no máximo trabalhando em um escritório (uma editora de livros ou de revista) com avaliação, revisão e tradução. Não tenho mais sonhado tão grande porque não me vejo mais com aquela empolgação e criatividade toda de antigamente.

O que me consola é que sei que estou no curso certo e não tenho vontade de trancar. Ainda gosto muito de aprender sobre a área, mas acabei sacrificando o que me agradava fazer no tempo livre.

Não sei se isso só acontece comigo, mas gostaria de encerrar esse texto dizendo pra você, que está começando uma faculdade agora, que tenha certeza do que está fazendo, pois você precisa saber que vale a pena estudar numa área que pode causar algumas mudanças drásticas na sua vida, mas que essas mudanças valham a pena porque você gosta do que faz.


Um beijo grande!


Mari