Queridinhos do mês [JUNHO]

Oi, gente linda!

Estou aqui com mais um “Queridinhos do mês”, dessa vez do mês de junho. Espero que vocês gostem das minhas dicas de produtos!


Abaixo, seguem informações básicas sobre os produtos:


Cordão com pingente de coruja


Onde encontrei: Loja Forever 21, Plaza Shopping, centro de Niterói
Preço: R$15,90
Comentário: Pingente muito bem-feito e com a regulagem bem versátil, com uma boa diferença de altura entre a primeira e a última argola.


Rímel The Colossal Volum’Express


Onde encontrei: Quiosque da Maybelline, Shopping Partage, centro de São Gonçalo
Preço: R$32,90
Comentário: Ótimo pra aplicar. Perfeito pra quem gosta de uma make mais natural, mas não tão bom pra quem gosta de bastante volume.


Blusa de Hogwarts


Onde encontrei: Estande da loja Beco Diagonal, no evento Family Geek Brasil
Preço: R$20,00
Comentário: Muito bem-feita e confortável. Se desse, usaria todo dia.


Coturno MoonCity


Onde encontrei: Loja Giza, Shopping Partage, centro de São Gonçalo
Preço: +- R$100,00 (dividido em x24863278)
Comentário: Muito confortável e ótimo pra andar bastante e aquecer os pés em dias frios. Combina com várias roupas.


Beijo grande,
Mari




DICAS DE EDIÇÃO PARA O INSTAGRAM

Sabe quando você acorda com vontade de se desafiar a fazer algo diferente? Pois é, acordei assim e resolvi que tinha que apagar todas as minhas fotos velhas e sem qualidade do Instagram. Não satisfeita, no dia seguinte resolvi criar uma identidade visual na minha conta. Já tinha visto várias postagens falando sobre padrões que algumas pessoas seguem quando vão postar as fotos e que, quando todas as fotos são vistas juntas no perfil, fica algo harmonioso e te dá vontade de seguir e curtir todas as fotos. Confesso que sempre tive um pouco de preguiça disso e achava até meio desnecessário, mas aí, depois que excluí as fotos antigas, olhei meu perfil e ele parecia muito bagunçado e aleatório, então resolvi dar uma chance pra esse estilo de postagem e fui pesquisar sobre isso pra montar a meu próprio gosto.


Percebi que gosto muito de tons pastéis e frios, e vi que já usava bastante disso no meu perfil, então resolvi apagar algumas fotos que não seguiam esse padrão (não apaguei todas porque algumas fotos são de momentos especiais e que quero que fiquem lá sempre) e comecei a fazer meus testes.


Primeiramente, analise seu atual perfil, se já tiver um, e veja se consegue identificar algum padrão nas suas postagens. Depois, escolha uma ou duas cores que você sempre queira destacar nas imagens. E, então, se quiser, escolha um tema pras fotos, como moda, bichos, coisas do dia a dia etc, mas evite postar fotos muito parecidas, como 3 fotos de um mesmo animal em ângulos diferentes. Isso atrapalha na "suavidade" do perfil.

A seguir, ficam minhas dicas de edição para chegar ao seu visual ideal:

PASSO 1 – BRILHO/EXPOSIÇÃO E CONTRASTE: comece por esses dois e veja como fica mais harmonioso pra você
→ PASSO 2 – SOMBRA, REALCE E NITIDEZ (de preferência nessa ordem): controle a qualidade da foto. Tome cuidado pra não deixar muito embaçado ou tão realçado e nítido a ponto de ganhar uma aparência "granulada"
PASSO 3 – SATURAÇÃO E TEMPERATURA: escolha o tom certo pro seu gosto. Fique atento pra que a foto não fique muito amarelada ou muito apagada.
PASSO 4 – MATIZES DE REALCE E SOMBRA: escolha qual tom quer realçar e o quanto quer realçar.
PASSO 5 – FILTRO: escolha o filtro que mais se adequa à sua ideia de visual desejado.


Abaixo, vou mostrar pra vocês como ficaram minhas fotos depois de editar no padrão que escolhi:


Diminuí exposição/brilho
Aumentei o contraste
Aumentei um pouco a sombra, a nitidez e o realce
Diminuí saturação e temperatura
Escolhi o tom azul entre os matizes de sombra e realce e coloquei com pouca ou média intensidade
Escolhi o filtro T1 do aplicativo VSCO
(É importante lembrar que cada foto vai exigir níveis de intensidade diferentes. Não dá pra usar um padrão exato pra todas as fotos. É só manter na mesma linha)


Sobre os aplicativos para edição:

→ VSCO: usei em todas as fotos e fiquei bem satisfeita com os resultados. Tem muita opção de edição e de filtro.
→ Fotor: ótimo até pra trabalhos profissionais. Pode ser usado pelo site também. Ele tem tudo de edição que usei no VSCO, e o filtro que mais gostei foi o Light Fog, que está dentro da categoria Serenity.
→ Pomelo: é um aplicativo mais simples, que não possui controle de matiz, mas gostei muito dos filtros Fog e Moisture, que estão na categoria Fade. Você pode editar no VSCO ou no Fotor e usar os filtros do Pomelo, que são bem bonitos.
→ Instagram: sim! O próprio Instagram oferece uma edição completa e com ótimos filtros. O filtro que achei que se aproximou mais ao T1 do VSCO foi o Gingham.


AVISO

Pra você conseguir obter êxito em manter um padrão no Instagram, se ligue nas dicas abaixo:

Evite usar bordas pra colorir ou deixar a foto inteira para postar. Isso deixa seu perfil com aspecto bagunçado.
Pelo motivo acima, saiba que nem toda foto bonita que você tirar vai servir pra ser postada no aplicativo. Tenha autocontrole e força de vontade! Se a foto não servir pro aplicativo, você pode postar direto em redes sociais como Facebook e Twitter.
Quando você quiser muito postar algo, tire várias fotos do que deseja e de vários ângulos e distâncias, para garantir que alguma servirá pros padrões do aplicativo. Dê preferência pra fotos na horizontal. Se você tem iPhone, existe a configuração pra tirar a foto quadrada, já no formato do padrão do Instagram, o que ajuda bastante.

Espero que vocês tenham gostado das dicas! Amei pesquisar sobre o assunto e acredito que vão surgir mais postagens assim por aqui! Fiquem à vontade pra deixarem suas sugestões! Venham acompanhar meu progresso fotográfico em https://www.instagram.com/mariane.ferrari/

Até mais!
Mari

O ódio ao amor diferente


Pensei muito no que escrever sobre o dia dos namorados que não fosse clichê. A primeira coisa que me veio à cabeça é que tem gente odiando o amor.

Nascemos sem preconceitos, e a sociedade vai nos moldando durante a nossa vida. Conforme crescemos, vamos nos adaptando e criando opiniões e pré-conceitos sobre tudo. Muitas coisas podem nos influenciar, como religião, família e amigos. E podemos também nos desconstruir de opiniões e pré-conceitos que por algum motivo não estamos mais de acordo.

Sempre que fico mexendo em redes sociais, me deparo com diversos tipos de comentários contra quem é da comunidade LGBT, e em muitos desses comentários é alegado que a religião tal não aprova. Fico pensando se essas pessoas sabem que o mundo não gira ao redor de religião tal, e que assim como há muitas outras, algumas pessoas preferem não ter. E, ainda, me pergunto por que essas pessoas querem ser contra uma coisa tão simples que envolve somente o amor que uma pessoa sente por outra. Me pergunto por que se importam tanto com quem o outro dorme, beija e quer dividir a vida.

Fui criada indo à igreja católica, mas não me agradava ter que ir à igreja todo final de semana, dar dízimo, ficar presa a regras e rezas que não faziam sentido pra mim. Até hoje não sou de religião nenhuma porque todas que conheci fizeram com que me sentisse presa de alguma forma, e gosto de ter minha fé sozinha, na minha casa, do meu jeito, e é o que tem me feito bem. Apesar disso, sempre respeitei a religião alheia.

Eu sou hetero, e tenho muitos amigos da comunidade LGBT. Foi com eles que aprendi que me desconstruir (ou seja, rever opiniões formadas pela sociedade, que eu reproduzo e que são potencialmente preconceituosas) é necessário e é meu dever diário. Aprendi (e ainda aprendo) muito sobre amor e respeito ao próximo, mais do que qualquer religião que frequentei tenha me ensinado. E acho que o que tá faltando no mundo é as pessoas botarem em prática o amor, a tolerância e o respeito que eles tanto falam quando estão criticando os LGBT.

Convivendo com esses meus amigos LGBT, vejo sempre o medo presente na vida deles, seja saindo de mãos dadas com alguém do mesmo sexo na rua, seja se vestindo de maneira diferente do que a sociedade aprova, seja cantando ou dançando uma música “de viado” com os amigos e vir alguém mandar parar com ameaça de surra. É inacreditável que tenha gente que pense que eles escolhem sofrer isso tudo, que escolhem virar algo que a sociedade conservadora não aprova por “depravação” e “safadeza”. Se você estiver lendo esse texto e for hetero, por favor, pare pra pensar: quando foi que você escolheu ter atração por gente do sexo oposto? Ficou confuso? Não fez sentido? Você sempre soube de forma natural, não é mesmo? É assim que a orientação sexual em geral funciona, e isso inclui gays, lésbicas e bissexuais. Espero que tenha ficado claro.

O ódio ao amor diferente do que a sociedade tradicional aprova é o ódio a um sentimento humano, logo, essa é uma prática desumana e você que faz isso devia ter vergonha de si mesmo. Se você ainda assim não gosta dos LGBT e quer continuar na sua bolha de ignorância, só ignore e deixe o outro ser feliz como quiser, pois você não tem nada a ver com isso. Cuida da sua vida e entenda que o mundo não gira e nunca vai girar em volta da sua opinião. Ninguém se importa. Ninguém quer saber do seu preconceito inútil, principalmente os LGBT. Eles só se preocupam em serem felizes sem ter gente amarga como você por perto pra ficar enchendo o saco. Aceite que a cada dia a tendência é essa gente maravilhosa ganhar mais e mais espaço, e o tempo vai passar e você vai ficar aí sozinho, porque ninguém vai querer estar com uma pessoa que não sabe aceitar todas as formas de amor.

Eu tenho medo porque sou mulher


É difícil escrever sobre isso. Pensei em muitas maneiras de começar. Ontem, 25/05/2016, me deparei com vários textos no Facebook sobre o caso de uma menina do Rio que foi dopada e estuprada por 30 homens. Já não bastasse tal desgraça, ela ainda foi exposta por um perfil no Twitter. O vídeo e as fotos mostrando o corpo dela machucado, inclusive a genital, circularam pela web, e então muita gente começou a se mobilizar pra denunciar o perfil e levar o caso até a polícia. Primeiramente, aqui vai um pedido: se você tem esse vídeo e essas fotos, por favor, não poste novamente. Não mostre a outras pessoas. Não seja a pessoa que vai dar continuidade à exposição de alguém que passou por algo tão humilhante e desumano.

Resolvi escrever esse texto simplesmente porque sou mulher. Toda vez que tenho que sair de casa sozinha, respiro fundo e peço a Deus com todas as forças pra que nada aconteça comigo. Penso nas minhas amigas, que trabalham, estudam e voltam pra casa tarde. Penso na minha mãe, que trabalha fora. Penso nas mulheres do meu círculo de convívio e fico com o coração apertado, esperando que todas retornem a seus lares em segurança também. É claro que também penso nos homens que amo, afinal, eles também estão expostos à violência em geral quando saem, assim como todo mundo. Mas como sou mulher, sei que a gente tem um pouco mais de preocupação. Não é simplesmente o medo de assalto, de bala perdida e o que tem de mais comum que vemos nos noticiários.

Nós, mulheres, temos um medo que vai mais além. É o medo de o assalto passar para um estupro porque o bandido, não satisfeito com o assalto, quer outro tipo de satisfação. É o planejamento diário que a gente faz quando pega um transporte público e resolve sentar na cadeira do corredor, onde é mais quente (no caso da minha cidade, 95% dos ônibus não possuem ar-condicionado) e mais desconfortável porque um homem pode sentar do seu lado, te prender ali, te ameaçar e abusar de você sem ninguém ver (e mesmo quando veem, raramente fazem algo sobre isso). É não sair de noite com os meus amigos porque não vou ter companhia pra voltar pra casa, mesmo que eu volte às 22h e de ônibus, por temer o que pode acontecer no caminho. Ouço (na esmagadora maioria das vezes, de homens) que sou fresca, preocupada demais, maluca... mas a verdade é que só a gente sabe o que passa nas nossas cabeças todos os dias quando temos que seguir a rotina. Faço da minha missão diária vigiar todas as mulheres que estão perto de mim pra conseguir perceber alguma situação estranha e, assim, tentar ajudar de alguma forma para livrá-las disso. Porque, sinceramente, ninguém merece ter o juízo perturbado por alguém que acha que tem algum poder sobre você simplesmente porque você é mulher e deve satisfazê-lo. Só nós, mulheres, sabemos o que é recear esse tipo de situação diariamente.

No caso da menina que citei no início do post, fiquei transtornada ao me deparar com tanta falta de empatia e humanidade nas respostas às postagens falando sobre o assunto. Era de gente tirando sarro da situação até gente falando que ela merecia porque conhecia a menina e ela gostava de sair com vários caras. Fiquei me perguntando como alguém conseguia achar um motivo pra que essa atitude covarde fosse justificável.


Eu só peço pra você, homem, que provavelmente nunca passou por uma situação assim, que tenha empatia e entenda nossos medos. Os medos da sua namorada, da sua amiga, da sua mãe, da sua filha. Pra nós, qualquer homem que está perto gera um sentimento de medo e ameaça até se provar o contrário. A gente nunca sabe quem pode ser capaz de algo assim. Se você vir alguma mulher numa situação esquisita com um homem perto, pergunte se precisa de ajuda, se passe por um amigo dela porque isso pode salvar uma vida. Se alguma mulher do seu círculo social te pedir que a leve em algum lugar, ou dizer que não vai te encontrar por medo de andar sozinha, por favor, seja gentil e compreenda. Não caçoe. Não a chame de histérica ou maluca. Você não vive o medo de uma mulher.